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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

És linear. Ainda assim, amo-te.

Por entre tamanhas sinuosidades
És linear.
És o que vejo.

Vejo o que cantas,
Porque sou o que escuto.
Tu não me levantas
Mas sabes que luto
Por ti
Por mais ninguém
Porque só por ti
Nada me detém
Desta vontade de mais
De pura ilusão
De sentimentos reais
De um pedaço de chão.

O vento leva-te
E mata a lembrança.
O sonho devolve-te
E eu retomo a dança.

Num fôlego audaz
Que de fraco se apaga.

(Talvez seja fugaz
Ou talvez ele te traga.)


Foto: S/T - Gui Mota (www.olhares.aeiou.pt)

1 comentário:

Anónimo disse...

nao me canso de o ler...uma e outra, e outra vez...
...tu sabes,Amo-te!