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domingo, 9 de novembro de 2008

Hoje acho que vou ser feliz.

Partilho vivências, construções diárias de tudo o que me atropela.

Hoje fui atropelado.
Por um sol descontextualizado.
Por uma brisa que não é daqui.
Hoje fui atropelado e permiti-o!
Acordei feliz, sem pressas, sem rodeios, sem tons de cinza.
Percorri os meus passos,
E redescobri-me!
Olhei o céu e o canto voava, alegre.
Então voltei a um lugar comum,
Que me prende mais que o aceitável.
Obriguei-me a pensar, a sentir.
Mas hoje não quero!
Neste momento não quero.
Neste momento limito-me a escrever,
Sem sentidos, sem preciosismos.
Apetece-me enumerar tudo que penso,
Sem emendas, sem retornos.
E é o que vou fazer,
Quando me sentir feliz.

Não lamento o que escrevo, antes o que penso,

Mas prendo-me às ideias, porque os ideais já foram.

Foto: Gaivotas - Gui Mota (www.olhares.aeiou.pt)

2 comentários:

Anónimo disse...

A vida é uma peça de teatro, que não permite ensaios. Por isso, canta, dança, ri, curte e vive intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos .

Parabens (: Gosto do texto !

Anónimo disse...

Uns dias atrás dos outros... Sem pressa de encontrar os ideais para eles!!