
Fiz da lembrança forma de vida
Da retórica fiz-me ausente
Presente à saída. Da memória,
De mim, de ti, de mais alguém,
De tudo o que detém o pensamento,
Refuto a dolência, rejeito o lamento.
Ateio um cigarro e do fumo faço escrita.
Esvai-se em latidos, remorso contido, isento.
Grito, galgo o desalento.
Eu aguento, isso e mais
Não me desfaz, somos iguais,
Invertidos, banais,
Indigentes, tanto faz.
Reescreveremos a história. Prometo.
Pungente esta gente que chora
A demora do adeus.
Foto: Chaga - Neurotic Vision (www.olhares.aeiou.pt)
11 comentários:
Visitandote por primera vez
reescribir la historia
nunca es tarde si se cuenta con la voluntad de aliada:-)
un saludo de paz
m'agrada la teva poesia, el meu idioma es molt semblant al portugues i s'enten molt be, i el que no entenc ho pregunto a un company de treball que es portugues. Una abraçada
Sensibilitat i sentiment.
No l'entenc tot però la poesia és bella sempre!
salutacions!
Nossa vida é feita de histórias reescritas das possibilidades e das impossibilidades.
Uma poesia muito encantadora.
Beijo.
Sill
Reescrevemos a História todos os dias contruindo vida feita das possibilidades e das impossibilidades.
Um beijo.
Sill
These words, where do they come from? Are they deep inside, crying for the release or are they from the observational?This verse to me is like smoke rising and the wind dances it along, playing, but also controlling. bem feito, bem escolhido palavras. carismática.
...marcas a memória, a lembrança e o pensamento... mesmo em momentos isentos de ti, reescreves-te.
...farás história!
um beijoo
Adoro-te am
Lindíssimo poema, é sempre tão difícil dizer Adeus. Até das coisas más.
Bjs.
Muy interesante....tu blog
Ingesé a travès del OTRO, y me gusta invitarte a que visites el mio:
mujeresdescosidas.blogspot.com
Un saludo
Roxana
A saída para um adeus custa sempre!!!
Abraço Sal
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