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domingo, 18 de outubro de 2009

Um sussurro em jeito de adeus.

Sinto-te a falta.
Grita alto
Prometo ficar atento
Respira fundo
Acompanhar-te-ei.
Suspiro.

Partilhamos imagens
Imaginadas apenas.
Mágica, sublime
Estranha forma de amar.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Variedades gastronómicas

.
Há mais de 2 meses em Angola, seria imperdoável não ter
provado as iguarias da terra, tão afamadas como o funge, a
kissangua, a carne e peixe secos ou o cabrito.
Dá-nos um ar de retornados e quando damos por nós
estamos a falar nganguela ou umbundu.

Toda esta afeição aos costumes da terra ganham um valor
especial quando somos agraciados com a hospitalidade dos
locais. Num instante nos fazemos num deles.

Na província mais distante de Luanda, a variedade de
ingredientes é limitada e os preços obedecem à imagnação
de cada um (sempre em sentido ascendente).

Dada a duvidosa conservação dos alimentos "frescos"
(ontem comprei uma dúzia de ovos. Nenhum se aproveitou.
Nem um!) somos obrigados a manter uma dieta muito linear.
Massa com conserva, conserva com massa, arroz com conserva,
conserva com arroz, por vezes pão e leite em pó.

Confesso que ao fim de 64 dias me fazia falta algo original
para elevar o momento da refeição a um nível há já muito
desejado. Desde já agradeço a sugestão, do Aerograma - Rösti.
O único senão na sugestão do amigo Afonso é a batata que
escasseia por estes lados, e o queijo que ainda não encontrei
em estado minimamente razoável e a fruta que nem
sempre há e os cogumelos e as passas, que também não
aparecem por aqui.

Faço um apelo aos mais experientes na Angola profunda,
para sugestões gastronómicas que se limitem ao arroz,
massas, azeite, salsichas, atum e pão. (Confesso que carne
seca, peixe seco e funge não me enchem o olho).

Tuna Sakuila
Tuapandula